quinta-feira, 2 de maio de 2013

1a Bienal do Mediterrâneo


Quando fui apresentada à 1a Bienal do Mediterrâneo pela diretora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais, Nilze Monteiro, idealizadora deste projeto, de cara achei a idéia sensacional. Além da interação Brasil Portugal, trabalhar como curadora nos bastidores de uma exposição que é um encontro de idéias, culturas e suas diversas formas de expressão, foi o que mais me encantou.

E de quebra ainda ia conhecer Lisboa. :)

Foi a primeira vez que participei da montagem de uma exposição. Colocar a mão na massa, abrir as obras, pensar no lay out, conhecer um pouco a história de cada artista, e com toda essa energia em torno... foi uma experiência única!


O local escolhido foi a Galeria do Convento dos Cardaes, um lugar cheio de histórias e passagens secretas que me fascinou. As irmãs fazem um trabalho maravilhoso com mulheres deficientes e não aceitas pela sociedade, garantindo a elas as condições básicas de afeto, alimentação, bem-estar e higiene. Estas mulheres moram no convento, que é o único museu habitado de Lisboa.

http://www.conventodoscardaes.com/-convento.html

Ver a exposição montada foi gratificante. Parabéns a todos os artistas!

Vários artistas prestigiaram a abertura, o que enriqueceu ainda mais a 1a Bienal do Mediterrâneo. 

Para escolher a minha obra, pensei quais das minhas "formas de expressão" estariam à altura desta exposição. Queria algo que despertasse o olhar, que levasse o espectador à experimentar as possibilidades de novos pontos de vista. 
Acabei optando por uma série de retratos. A essência de um ser, livre de julgamentos e conceitos, cujas expressões vão além do físico.



A leitura que fazemos da obra sem conhecer a história do artista pode ser completamente diferente da que ele se inspirou. A leitura de uma obra está diretamente ligada às suas próprias vivências. Há quem goste de simplesmente admirar e fazer sua própria leitura, sem buscar o que o artista quis externar ali. Eu gosto, além as minhas leituras particulares, de conhecer a leitura do artista, para me deliciar duplamente. E como é um estado de espírito, outras vezes não quero saber de nada e ficar "somente" com o que tenho na minha frente.
É com muito orgulho que agradeço imensamente à Nilze Monteiro, que tem ao longo dos anos me apresentado ao mundo das artes. E a parabenizo por ter feito um trabalho primoroso nesta 1a Bienal que fica em Lisboa de 09 de Abril a 30 de Junho de 2013 e depois segue para Bologna na Itália, e fica exposta de 01 a 30 de setembro de 2013. 

Quero mais!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 30 de abril de 2013

Lisboa

Adorei conhecer Lisboa!

A exuberante Praça do Comércio. Situada junto ao Rio Tejo, era a entrada nobre de Lisboa por onde desembarcavam os Reis e Chefes de Estado que visitavam a cidade. Uma viagem no tempo!

 Estas construções são um charme!

 Imagina ir ao "centro da cidade" e se deparar com esta arquitetura?

 Estas luminárias ajudam a dar o clima de outras épocas.


O bailar das roupas na janela é algo muito comum. Eles sempre me pegavam de surpesa a cada esquina e me punha a admirar aquele balançar que refletia um pco da vida daqueles moradores.


Outdoor e faixas fazendo menção à crise também são comuns pela cidade.

 A penitenciária. 

 Igreja da Memória. Esta foto é uma das minhas preferidas. 

 Os tradicionais azulejos, sinal de status em outros tempos.

A Ponte 25 de Abril, que já tinha visto por fotos e em muito me lembrava a "minha" Golden Gate, foi especial conhecer.

 A imponente e grandiosa Torre de Belém.




segunda-feira, 25 de junho de 2012

Família

Ganhei de presente de uma querida amiga o livro "O Arroz de Palma" e me encantei com a estória. Li em um final de semana em meio a muitas gargalhadas e muitas lágrimas. 
Um trechinho:
"Receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia-a-dia. A gente cata um registro ali,
de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro..." 

Ah... se a gente soubesse que passa tão rápido... leríamos mais estórias com nossos pequenos, daríamos mais beijos, curtiríamos mais o tempo juntos. Para a saudade ser somente do que passou e não do que não viveu!   


Me derreto com estas carinhas!


Vamos viver isso mais vezes!!!!

Fotografar famílias já é divertido... acompanhar o desenvolvimento dessas pequenas delícias ao longo das sessões... fala sério! Amo!!!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Duda

Há alguns anos fotografei o casamento da tia desta fofura que é a Duda!
Aline e João Victor voltaram e trouxeram toda a família. Isso mesmo! Para a sessão da Duda, sobrinha da Aline, vieram tios, tias e a avó. Delícia demais ver o carinho e envolvimento de todos!

 Privilégio de trabalho! Fala sério!


 Olha só que gostosura!!!